segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Ciranda da Memória

Roda grande, roda viva

Sansara brinca de subidas,

Ora cai, para que descidas...

Ora andando, ora parado...

Vendo e revendo o inesperado

Nesta ciranda tem um pouco de tudo,

com tudo de pouco, com tudo de todos...

É interagir o necessário

Emoções vividas, emoções lembradas

ali digeridas, assimiladas...

Em cada eu, a natureza é a obra de arte!

A memória, silenciosa, já fez sua parte.

Cada um no seu tempo, prenda de Deus...

...depois da tempestade, uma aprendizagem...

Agradecer a tudo e todos, à sincronicidade e à vida.

Memória de dor, de alegria,

Memória é presente,

É estar ali, mesmo ausente...

Memória de passado e de futuro

E se for bem profundo: na vida se cura tudo...

São memórias de cada um, são memórias de todos nós, são memórias que formaram uma rede cheia de nós

Seja contada, seja escrita, seja vivida, seja sentida

nos servem de porto seguro....

... da própria vida...

São histórias, são memórias

Marcantes...

....por serem suaves ou chocantes

De onde vim, para onde vou....

.... com tristeza e alegria

Oscilando como uma dança...

...em perfeita harmonia.

Como a memória do elefante

e a memória da formiga,

cada qual com uma herança,

conquista sua maestria.

Angélica Varejão
05 de outubro de 2009

2 comentários:

  1. Em cada eu, a natureza é obra de arte!

    Como sinto alegria por este ano ter ganhado tua amizade, querida.

    B.
    Jo :)

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  2. Que bonito!
    Quanto orgulho no meu coração...
    Minha criança cresceu,
    E agora a criança sou eu!
    Te amo
    Mãi mãi

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